|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para juntar forças, PMDB dá mão a vencedor
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE
Antes da contagem dos votos em Belo Horizonte, os
políticos mineiros já davam
início a uma recomposição
política pós-eleição. O primeiro sinal partiu do ministro peemedebista Hélio Costa (Comunicações), representante do lado perdedor.
Mesmo apontando a "derrota política e moral" da
aliança que sustentou Marcio Lacerda (PSB), Costa estendeu as mãos aos vencedores. "Tenho certeza de que
BH estará em boas mãos em
qualquer circunstância."
Questionado ontem pela
manhã se havia chance de
chamar o PMDB para compor governo de coalizão, Lacerda disse que falar sobre isso seria "muito prematuro".
Para o vice-presidente José Alencar (PRB), que apoiou
Leonardo Quintão (PMDB),
as arestas serão aparadas
porque é "natural" a polarização entre as lideranças políticas que estão abrigadas
em diferentes partidos. "Na
política, sempre houve a polarização, é natural."
Costa, após ter batido forte
no "caciquismo" do prefeito
Fernando Pimentel (PT) e
do governador Aécio Neves
(PSDB), adotou tom conciliador. Disse não ter dificuldades de relacionamento
com Pimentel e ressaltou a
certeza de vitória de Aécio.
"O governador Aécio Neves se mostra um grande estrategista político, não perde
nunca. Se o Leonardo [Quintão] ganhasse, ele ganharia,
se o Marcio ganhasse, ele ganharia. Evidentemente é
mais uma demonstração da
sua competência política."
Potencial candidato a presidente, Aécio pode precisar
do PMDB para se viabilizar
candidato em 2010. Questionado se migraria para a sigla,
disse: "Vamos com calma".
Costa lutará pelo apoio do
tucano para sair candidato
ao governo de MG. Mas, como a composição poderá ficar vinculada ao cenário nacional, ele já se aproxima do PT via ministros Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e Luiz Dulci (Secretaria
Geral da Presidência).
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Porto Alegre: Fogaça vence o PT pela segunda vez Índice
|