São Paulo, quarta-feira, 27 de novembro de 2002

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Mudanças são pequenas, diz Palocci

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo eleito não deverá promover alterações drásticas e imediatas na atual estrutura dos ministérios, informou ontem o coordenador da equipe petista de transição, Antônio Palocci Filho.
Segundo ele, eventuais fusões, extinções ou criações de pastas em estudo pela equipe de Luiz Inácio Lula da Silva podem ser concretizadas mais à frente, quando o futuro governo já estiver mais familiarizado com a máquina administrativa.
"As mudanças na estrutura do ministério que estamos discutindo são pequenas", disse Palocci, que citou três: a criação do Ministério das Cidades, "uma questão em debate", da Secretaria Especial de Comércio Exterior e da Secretaria de Defesa da Mulher.
O Ministério das Cidades foi estudado como uma das principais inovações do governo Lula. A pasta, se criada, cuidará de temas ligados ao desenvolvimento urbano, como moradia, saneamento e transportes. Seria, ainda, uma ponte entre a área federal e as prefeituras, preocupação cara ao PT.
Ficaram fora da lista de Palocci alterações que alimentam especulações em Brasília, como a criação de um Ministério da Educação Superior, voltado para as universidades, ou a fusão entre os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. "Não temos a intenção de fazer grandes mudanças estruturais, pelo menos num primeiro momento. Isso deve vir com o andamento da carruagem", disse Palocci.


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