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Mudanças são pequenas, diz Palocci
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo eleito não deverá
promover alterações drásticas e
imediatas na atual estrutura dos
ministérios, informou ontem o
coordenador da equipe petista de
transição, Antônio Palocci Filho.
Segundo ele, eventuais fusões,
extinções ou criações de pastas
em estudo pela equipe de Luiz
Inácio Lula da Silva podem ser
concretizadas mais à frente,
quando o futuro governo já estiver mais familiarizado com a máquina administrativa.
"As mudanças na estrutura do
ministério que estamos discutindo são pequenas", disse Palocci,
que citou três: a criação do Ministério das Cidades, "uma questão
em debate", da Secretaria Especial
de Comércio Exterior e da Secretaria de Defesa da Mulher.
O Ministério das Cidades foi estudado como uma das principais
inovações do governo Lula. A
pasta, se criada, cuidará de temas
ligados ao desenvolvimento urbano, como moradia, saneamento e
transportes. Seria, ainda, uma
ponte entre a área federal e as prefeituras, preocupação cara ao PT.
Ficaram fora da lista de Palocci
alterações que alimentam especulações em Brasília, como a criação
de um Ministério da Educação
Superior, voltado para as universidades, ou a fusão entre os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. "Não temos
a intenção de fazer grandes mudanças estruturais, pelo menos
num primeiro momento. Isso deve vir com o andamento da carruagem", disse Palocci.
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