São Paulo, segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 |
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Painel VERA MAGALHÃES (interina) painel@uol.com.br Partido Petrobras
A reunião de hoje do Conselho de Administração da
Petrobras marca o momento de maior politização da
estatal nos cinco anos do governo Lula. O PMDB espera ver aprovada a indicação de Jorge Zelada para a
Diretoria Internacional da empresa, mas o senador
Delcídio Amaral (PT) ainda se movimentava no fim
de semana para manter Nestor Cerveró no cargo. Lobby forte 1. A maior aposta é que Guilherme Estrella se segure no comando da poderosa Diretoria de Exploração. Circula na internet uma petição bilíngüe endereçada a Lula pela permanência do diretor -ligado ao PT e à Federação dos Petroleiros- com 1,4 mil assinaturas. Lobby forte 2. No mercado, Estrella é chamado de "guru dos 41 blocos", por ser o responsável pela estratégia que culminou na descoberta de óleo leve na camada de pré-sal da Bacia de Santos. Extra. A dança das cadeiras política na empresa não está na pauta da reunião do Conselho. No governo, ainda há uma tentativa de adiar a decisão para tentar contornar a tensão entre os partidos. Curto-circuito. A cúpula do PMDB foi chamada para nova reunião amanhã com José Múcio (Relações Institucionais) e Edison Lobão (Minas e Energia) para bater o martelo sobre a composição da Eletrobras e subsidiárias. Dendê 1. O comando da Sudene virou mais um capítulo da briga entre PT e PMDB. O ministro da Integração, Geddel Vieira Lima, havia indicado para o cargo Paulo Fontana, ligado ao seu partido, embora não filiado.
Dendê 2. Já o governador
Jaques Wagner, aliado de
Geddel, quer ver no posto
Paulo Roberto Mendes, secretário de Infra-Estrutura de
Lauro de Freitas (BA). O ministro atenderia o pedido,
mas a bancada do PMDB já
vetou a camaradagem. Ontem e hoje. Em sua palestra na tenda das idéias da versão carioca do Fórum Social Mundial, sábado, Leonardo Boff disse que "a cada dia, as soluções de Lula para o Brasil têm menos a ver com a história do próprio Lula". Dono da faca. O relator José Pimentel (PT-CE) começará o trabalho de cortes no Orçamento deixando de fora da proposta final R$ 5 bilhões que os partidos queriam incluir em emendas coletivas, além dos R$ 9 bilhões já aprovados-e que também terão de ser bem enxugados. Sem ar. Os gastos do PAC estão garantidos porque os recursos de 2007 foram empenhados, mas os investimentos de estatais começam a ficar comprometidos com a demora na votação do Orçamento.
Tropa de elite. O ministro José Gomes Temporão
(Saúde) espera a volta do presidente da Câmara, Arlindo
Chinaglia (PT-SP), e do senador Tião Viana (PT-AC), dois
próceres da bancada da saúde,
para montar a estratégia que
garanta ao menos parte dos
recursos previstos na regulamentação da emenda 29. Do deputado CHICO ALENCAR (PSOL-RJ) sobre a idéia de uma aliança unindo PSDB e PT nas eleições de Belo Horizonte (MG), em outubro. Contraponto Fato relevante
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, interrompeu a
apresentação do balanço do PAC, na terça passada, para
transmitir notícia que acabara de receber de assessores: |
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