|
Próximo Texto | Índice
Painel
FHC cuida do palanque
O Planalto convenceu Marcello Alencar a aceitar um acordo
com Cesar Maia na eleição do
Rio. O governador tucano quer
ser candidato ao Senado, exige
que o pefelista pare de criticá-lo
e pede apoio para que o filho
Marco Aurélio se eleja deputado.
Amarelada pefelista
Na Espanha, semana passada,
Jorge Bornhausen e José Jorge
pressionaram Cesar Maia a fazer
aliança com Alencar (PSDB) no
Rio, sob pena de perder a eleição
para Anthony Garotinho (PDT).
Crédito futuro
Serjão acertou com Dornelles
que o PPB cederá a vaga de vice
na chapa do pefelista Cesar Maia
para o PSDB do Rio. O pepebista
leva apoio para se reeleger deputado e fica com crédito para cobrar o retorno ao ministério.
União selada
No Rio Grande do Sul, o PSDB
fechou com a reeleição de Antônio Britto em troca do apoio do
PMDB à candidatura da tucana
Yeda Crusius à Prefeitura de
Porto Alegre, em 2000.
Jogo paraense
O governador Almir Gabriel e
o senador Jader Barbalho estão a
ponto de fechar uma aliança no
Pará. Jader apoiaria a reeleição
do tucano e, se se eleger presidente do PMDB, se credenciaria
para ser ministro de FHC em 99.
Sucessão pernambucana
Auxiliares de Arraes (PSB) pediram a tucanos que aguardassem até o final de março uma definição do governador sobre
eventual candidatura à reeleição. Se estiver mal nas pesquisas,
pode sair acordo com o senador
Carlos Wilson (PSDB).
Tentando decolar
João Hermmann, cacique do
PPS paulista, diz que recebeu
pesquisa na qual Ciro Gomes está com 14% na grande São Paulo.
Palanque dividido
Está comprometida a reedição
da aliança que apóia FHC no
Piauí. Hugo Napoleão (PFL) formaliza amanhã sua candidatura
contra o governador Mão Santa
(PMDB). Mas não deixa a liderança pefelista no Senado.
Sonhando alto
O projeto do deputado Michel
Temer, que está ocupando interinamente a Presidência, é se
reeleger presidente da Câmara
no ano que vem e se credenciar
para disputar a Prefeitura de São
Paulo em 2000 pelo PMDB.
Apertando o torniquete
Governistas do PMDB estiveram ontem no Planalto para
acertar ao vivo com FHC os últimos detalhes da ação para a tomada do partido, cuja Executiva
se reúne amanhã. Está declarada
a guerra total. Aos amigos, tudo.
Aos inimigos, o olho da rua.
Chega pra lá
Aécio Neves (PSDB-MG) ligou
ontem para Luís Eduardo
(PFL-BA). O pefelista não atendeu. Sabia que a conversa era sobre o rodízio na liderança do governo, defendido pelo tucano, e
quis deixar claro que não gostou.
Não colou
Maluf telefonou ontem para
Malan (Fazenda): "Estranho
que não recebi nem um telegrama agradecendo os elogios que
te fiz". Há dias, Maluf disse que
Malan é o melhor ministro da
Fazenda que o Brasil já teve.
Pano pra manga
Sergio Amaral diz que a campanha sobre a reforma da Previdência começará a ir ao ar até o
final desta semana. Afirma que
ela se limitará "a esclarecer" o
projeto de forma imparcial.
Cadê o mineirinho?!
Piada de ontem no Congresso:
"Assessores de Clinton estão
procurando loucamente Itamar
Franco em Juiz de Fora. Querem
saber o segredo de aparecer no
Carnaval com uma mulher sem
calcinha (Lílian Ramos) e ainda
continuar presidente".
Chefe legal
Criticado pela falta de vagas
nas escolas numa inauguração,
Covas disse que, quem tivesse o
problema, poderia ligar para seu
gabinete. Deu o número 845
3945 e o nome das secretárias.
Visita à Folha
O ministro extraordinário da
Política Fundiária, Raul Jungmann, visitou ontem a Folha,
onde foi recebido em almoço.
TIROTEIO
Da prefeita de Maceió, Kátia
Born (PSB), sobre a vista do ministro Iris Rezende (Justiça) a
Alagoas para discutir o combate
ao crime organizado no Estado:
- O ministro veio muito tímido, muito fraco para conter o
poder de fogo da gangue.
CONTRAPONTO
Bola fora
Então governador da Paraíba,
Tarcisio Burity foi convidado
em 1980 por Paulo Maluf, que
governava São Paulo, para assistir ao Festival de Inverno de
Campos de Jordão.
Burity aceitou o convite e ficou
hospedado no Palácio Boa Vista,
residência oficial do governador
paulista na cidade, com Maluf e
sua família.
Apreciador de música clássica
e compositor que assina com o
pseudônimo T. Virgilius, Burity
se esforçava para ir a todos os
concertos do festival.
Numa tarde, depois de chegar
de mais uma maratona musical,
encontrou Maluf, seu filho Flávio, um segurança do governador paulista e o secretário de Comunicação da Paraíba, Carlos
Roberto Oliveira, entretidos
com uma partida de tênis na televisão.
Burity, que, além de apreciador de música clássica, tem fama
de não entender nada de esportes, tentou puxar conversa:
- É Fluminense contra quem?
E-mail:painel@uol.com.br
Próximo Texto | Índice
|