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SERRA PELADA
Assassinato de sindicalista tem uma nova versão
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
O depoimento de Walisson Ferreira Lima, 20, preso acusado de
assalto, provocou uma reviravolta
no caso do assassinato do presidente do Sindicato dos Garimpeiros de Serra Pelada, Antônio Clênio Lemos, morto com cinco tiros
em 16 de novembro de 2002.
O assassinato de Lemos agravou o clima de tensão entre os três
grupos rivais que disputam o comando da Coomigasp (Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada). Depois dele, outros dois garimpeiros foram assassinados.
Lima declarou ontem à Polícia
Civil do Pará que recebeu duas
propostas de Josivaldo Barros, o
Nego Josa, para assassinar o sindicalista, mas afirmou não ter
aceitado o convite.
Nego Josa foi preso em dezembro como principal suspeito do
assassinato do sindicalista e foi liberado 16 dias depois, por falta de
provas, a pedido do Ministério
Público de Curionópolis e por decisão da Justiça local. Segundo Sílvio Maués, superintendente regional da Polícia Civil, Nego Josa
confessou a autoria do crime, mas
voltou atrás depois e alegou ter sido coagido. Para Maués, o depoimento de Lima comprova a tese da polícia de que houve envolvimento de Nego Josa no crime.
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