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São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 2003

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SERRA PELADA

Assassinato de sindicalista tem uma nova versão

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

O depoimento de Walisson Ferreira Lima, 20, preso acusado de assalto, provocou uma reviravolta no caso do assassinato do presidente do Sindicato dos Garimpeiros de Serra Pelada, Antônio Clênio Lemos, morto com cinco tiros em 16 de novembro de 2002.
O assassinato de Lemos agravou o clima de tensão entre os três grupos rivais que disputam o comando da Coomigasp (Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada). Depois dele, outros dois garimpeiros foram assassinados.
Lima declarou ontem à Polícia Civil do Pará que recebeu duas propostas de Josivaldo Barros, o Nego Josa, para assassinar o sindicalista, mas afirmou não ter aceitado o convite.
Nego Josa foi preso em dezembro como principal suspeito do assassinato do sindicalista e foi liberado 16 dias depois, por falta de provas, a pedido do Ministério Público de Curionópolis e por decisão da Justiça local. Segundo Sílvio Maués, superintendente regional da Polícia Civil, Nego Josa confessou a autoria do crime, mas voltou atrás depois e alegou ter sido coagido. Para Maués, o depoimento de Lima comprova a tese da polícia de que houve envolvimento de Nego Josa no crime.


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