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Amato também é alvo de ironia
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva não deixou escapar ontem a oportunidade de responder
a um velho desafeto, o ex-presidente da Fiesp Mario Amato.
Na campanha presidencial de
1989, Amato, na presidência da
entidade, disse que 800 mil empresários deixariam o país imediatamente, se o petista vencesse.
Ao avistar Amato na platéia ontem, durante cerimônia de posse
da nova presidência da Associação Comercial de São Paulo, Lula
disparou: "É por isso que eu tenho surpreendido muita gente.
Eu, possivelmente, já tenha feito
mais reuniões com empresários,
meu caro Mario Amato, do que
nos últimos dez anos os outros
governantes", alfinetou Lula, sob
aplausos da platéia que lotava o
salão do Clube Monte Líbano.
A troca de farpas entre Lula e
Amato não se restringiu ao pleito
de 89. Em 1994, Amato disse que o
petista caminhava para a direita.
Recebeu como resposta: "O Amato não tem credibilidade".
Após a vitória de Lula, Amato
disse que haveria guerra interna
no governo petista. E completou:
"A única coisa que nos une é o dia
do aniversário [27 de outubro]".
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