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São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 2003

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Amato também é alvo de ironia

DA REPORTAGEM LOCAL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deixou escapar ontem a oportunidade de responder a um velho desafeto, o ex-presidente da Fiesp Mario Amato.
Na campanha presidencial de 1989, Amato, na presidência da entidade, disse que 800 mil empresários deixariam o país imediatamente, se o petista vencesse.
Ao avistar Amato na platéia ontem, durante cerimônia de posse da nova presidência da Associação Comercial de São Paulo, Lula disparou: "É por isso que eu tenho surpreendido muita gente. Eu, possivelmente, já tenha feito mais reuniões com empresários, meu caro Mario Amato, do que nos últimos dez anos os outros governantes", alfinetou Lula, sob aplausos da platéia que lotava o salão do Clube Monte Líbano.
A troca de farpas entre Lula e Amato não se restringiu ao pleito de 89. Em 1994, Amato disse que o petista caminhava para a direita. Recebeu como resposta: "O Amato não tem credibilidade".
Após a vitória de Lula, Amato disse que haveria guerra interna no governo petista. E completou: "A única coisa que nos une é o dia do aniversário [27 de outubro]".


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