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Saúde foi prioridade de governo
DA REPORTAGEM LOCAL
A ação do governo Ciro Gomes
na área da saúde foi elogiada no livro "Bom governo nos trópicos",
de Judith Tendler, do MIT (Massachusetts Institute of Technology). A redução da mortalidade
infantil no Ceará mereceu um
prêmio do Fundo das Nações
Unidas para a Infância (Unicef).
"Os secretários de saúde foram
os técnicos mais próximos do núcleo duro do poder", diz o cientista político Jawdat Abu El-Haj, da
Universidade Federal do Ceará.
Linda Gondim, do Departamento
de Ciências Sociais e Filosofia da
UFC, cita o êxito dos "agentes de
saúde", pessoas leigas, contratadas sem vínculo empregatício para combater a epidemia de cólera
(com a oposição do Conselho de
Enfermagem do Ceará).
A taxa de mortalidade infantil
caiu de 64,6% em 1992 para 52,4%
em 1999 -mas outros Estados tiveram redução maior no período.
Para o deputado Eudoro Santana (PSB), "a fachada foi mudada,
mas o "Ceará real" está mais pobre, com grande concentração de
renda". Ele admite evolução no
saneamento. Entre 1992 e 1998, o
percentual de domicílios ligados à
rede coletora passou de 8,5% para
24%. "Houve um aumento considerável da escolarização", diz o
deputado petista Artur Bruno.
Em 1992, a taxa de escolaridade
era de 80,8%, na faixa de 7 a 14
anos. Subiu para 94,8% em 1999.
Em 1992, o Ceará registrava taxa
de analfabetismo de 34,5%. Caiu
para 27,8%, em 1999, mas bem
acima da brasileira (13,3%).
(FV)
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