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CAMPO MINADO
Invasão foi em escritórios do Itesp no Pontal; órgão estadual vê ação "política"
MST invade prédios públicos em SP
Georgiane Costa/Oeste Notícias
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Sem-terra acampam no escritório do Itesp em Presidente Prudente |
CRISTIANO MACHADO
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM PRESIDENTE PRUDENTE
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) invadiu e acampou ontem no pátio de
cinco escritórios da Fundação
Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo) no Pontal do Paranapanema.
O coordenador regional do
MST Edi Ronan Ribeiro disse que
o protesto é contra a "lentidão" na
condução da reforma agrária do
governo estadual e que o Itesp se
transformou numa "imobiliária
rural". "Está havendo negociata
de lotes no Pontal."
O diretor-executivo do Itesp, Jonas Villas Bôas, ouviu a acusação
em reunião com os sem-terra e
declarou que "há suspeitas, não
provas" de vendas de lotes nos assentamentos. "Quem comprou
vai perder, vai sair."
Segundo o MST, cerca de 1.200
pessoas participaram das manifestações, que ocorreram em Presidente Prudente, Teodoro Sampaio, Presidente Bernardes, Mirante do Paranapanema e Presidente Venceslau.
"O governador [Geraldo Alckmin, PSDB] vem prometendo há
dois anos assentar 1.400 famílias
no Pontal do Paranapanema, mas
até agora não assentou nenhuma", disse Ribeiro. No final da
tarde, Villas Bôas classificou o
protesto como "político".
Paraná
No Paraná, o MST invadiu ontem três fazendas, todas produtivas, segundo o delegado que
abriu o inquérito e os proprietários das áreas. A ação foi em Quedas do Iguaçu.
As áreas eram ocupadas com
pecuária e culturas de soja e milho, segundo os proprietários.
Eles entraram com pedidos de
reintegração de posse na Justiça.
Colaborou a Agência Folha
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