São Paulo, sexta-feira, 28 de abril de 2006

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PAINEL

Em ação
O presidente Lula gravou ontem, no Palácio da Alvorada, pronunciamento que vai ao ar em cadeia de rádio e TV no Primeiro de Maio. A fala foi dirigida pelo marqueteiro João Santana, cotado para assumir a campanha à reeleição.

Nem tudo são flores
O ministro Tarso Genro pode ter desistido do texto crítico à crise política, mas outro documento, chancelado, entre outros, pelo economista Paul Singer, cobra punições aos responsáveis por envolver o partido no escândalo do mensalão.

Primeiro encontro
Em jantar ontem com senadores do PFL, Geraldo Alckmin prometeu a Roseana Sarney que tentará convencer o PSDB maranhense a apoiá-la. E ouviu elogios da senadora, que já foi cotada para ser ministra de Lula.

Rio 40 graus
Do líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia, sobre o PSDB querer chamá-lo para a coordenação de campanha a fim de agradar seu pai, Cesar Maia: "Não queremos migalhas, mas que resolvam os problemas regionais para que Alckmin possa se tornar competitivo".

Luz no fim do túnel
Das pinimbas estaduais entre PSDB e PFL, a mais próxima da solução é a de Sergipe. Os tucanos devem apoiar a reeleição de João Alves, indicar seu vice e abrir mão da vaga ao Senado, que ficaria com a mulher do governador, Maria do Carmo.

Veja bem
O presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, se explica: ao prever a vitória de Lula durante apresentação em Comandatuba, acrescentou o indefectível "se a eleição fosse hoje".

Quarteto fantástico
Montenegro diz ainda que, ao definir Lula como "favorito absoluto", colocou na mesma categoria três candidatos a governos estaduais: Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP) e Paulo Souto (PFL-BA).

Preto no branco
O grupo de Marta Suplicy distribuiu a militantes 30 mil panfletos com a nota do Planalto que nega a preferência de Lula por Aloizio Mercadante na prévia do PT pelo governo paulista.

Bate-rebate
Aliados de Alckmin na Assembléia querem dar o troco na oposição: protocolaram requerimento na Comissão de Segurança a fim de ouvir Benedito Antonio Valencise, delegado de Ribeirão Preto que ontem indiciou Antonio Palocci.

Onde está Wally?
Do relator da CPI dos Bingos, Garibaldi Alves (PMDB-RN), sobre a ausência de Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que tem impedido votações: "Preferiu a companhia de índios da reserva Raposa/Serra do Sol à nossa".

Escambo
Mozarildo, "fiel da balança" para as votações da CPI, é um crítico ferrenho da demarcação da reserva indígena e tem pedido sua revisão como condição para passar a apoiar o governo.

Terapia ocupacional
Enquanto os principais requerimentos não são votados, a ex-CPI do Fim do Mundo cruza documentos. A última leva recebida foi parte da relação de ganhadores da Mega Sena desde 1997.

Visita à Folha
Jorge Carlos Machado Curi, presidente da Associação Paulista de Medicina, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de Milton Steinman, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado, de Renato Sérgio Poggetti, diretor do Serviço de Cirurgia de Emergência do Hospital das Clínicas, e de Chico Damaso, assessor de imprensa.

TIROTEIO

Do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) sobre o presidente Lula, que disse nunca ter sido questionado sobre a quebra de sigilo do caseiro Francenildo apesar de conversar com "milhares de pessoas" todo dia:
-Os assessores do presidente sabem que ele se aborrece com notícia ruim. É tanta blindagem que o transformaram na pessoa mais alienada do país.

CONTRAPONTO

Sem pano para manga

Autoridades que foram ao lançamento do livro "Brasil: Primeiro Tempo", do líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), anteontem, não se vexaram em furar a fila formada à porta da livraria.
Passaram à frente dos demais para pegar autógrafo os ministros Márcio Thomaz Bastos, Dilma Roussef e Hélio Costa e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além de outros parlamentares.
O senador Sibá Machado (PT-AC) furou a fila com três livros.
-Tenho de pegar o vôo agora. Um dos livros é para o Arthur Virgílio -, brincava, para justificar o privilégio.
Uma funcionária do cerimonial da Presidência convidou o ministro Nelson Machado (Previdência) a também se antecipar. Acostumado a responder sobre as filas do INSS, ele preferiu não dar chance aos críticos: esperou sua vez calmamente.


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