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CAÇA-NÍQUEIS
Ações da Polícia desagradam Justiça e Ministério Público
DA REPORTAGEM LOCAL
A ação da Polícia Civil de
São Paulo contra caça-níqueis, que visa lacrar as máquinas, desagrada a Justiça e
o Ministério Público Estadual porque não cumpre a
decisão de recolher os aparelhos como determina a sentença judicial de 2006.
Apesar de o despacho do
juiz Edison Brandão, da 5ª
Vara Criminal do Fórum da
Barra Funda (zona oeste),
em São Paulo, encaminhado
somente anteontem à Delegacia Geral de Polícia no Estado, exigir a "apreensão" de
todas as máquinas caça-níqueis da capital num prazo
de dez dias, autoridades policiais não o cumprem.
Ao invés de levar o aparelho a um depósito, a polícia
abre boletim de ocorrência
contra o proprietário do estabelecimento comercial,
onde foi achado o caça-níquel, para apurar contravenção de jogo de azar e lacra a
máquina com documento.
Ontem, uma blitz feita por
dez delegacias da região central lacrou 185 máquinas, em
32 bares. A Secretaria de Segurança diz que a ação foi em
decorrência da sentença.
A pasta afirmou que não
pode recolher todas as máquinas na capital -estimadas em até 180 mil- porque
não há depósitos suficientes
para acomodá-las.
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