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Servidores têm preocupação com perdas
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar da nebulosa figura jurídica de "temporário", os cerca de 200 mil
trabalhadores do Estado
contratados sob a égide da
chamada "Lei 500" temem perder caso sejam
transferidos para o regime
geral da Previdência. Hoje,
eles se aposentam segundo as regras aplicadas aos
servidores estaduais.
Segundo o governo do
Estado e a Apeoesp, há jurisprudência garantindo
esse direito. Hoje, os funcionários do Executivo
têm como teto o salário do
governador do Estado, que
é de R$ 14.850,00 brutos.
O servidor tem direito à
integralidade na hora de se
aposentar. Aposentado, é
beneficiado com os reajustes concedidos a quem está na ativa.
No regime geral, o teto é
de R$ 2.894,28. A reforma
previdenciária no governo
Lula fixou teto para o serviço público, exigindo a
aprovação de lei complementar. O texto não foi enviado ao Congresso.
Esse impasse ameaça
impedir a aprovação dos
projetos enviados à Assembléia, prevendo a criação de um novo instituto
de previdência em São
Paulo. A aprovação desses
projetos obedece à legislação federal.
O Estado tem que se enquadrar para obter o certificado de regularidade
previdenciária, o CRP.
Sem ele, perde direito a repasses voluntários da
União e empréstimos. A liminar que garante CRP a
São Paulo já venceu. E o
governo tem até 28 de
maio para obter o seu.
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