São Paulo, terça-feira, 28 de maio de 2002

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RUMO ÀS ELEIÇÕES

Serra "fica querendo atacar, em vez de se defender", diz ele

Ciro cobra explicações de tucano

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Afirmando que nunca se envolveu com "máfia" e que os tucanos ligados a José Serra atacam quando deveriam se explicar, o pré-candidato do PPS à Presidência da República, Ciro Gomes, cobrou ontem do presidenciável do PSDB respostas às acusações que envolveriam pessoas ligadas a Serra na década passada.
De acordo com reportagem da revista "IstoÉ", Vladimir Rioli, ex-sócio de Serra em uma empresa de consultoria, e Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro do tucano na campanha para o Senado, estariam envolvidos em um suposto repatriamento de US$ 3 milhões sem origem declarada que esteve em um paraíso fiscal.
No sábado passado, o coordenador-geral da campanha de Serra, o tucano mineiro Pimenta da Veiga, acusou Ciro de estar por trás das denúncias. Em entrevista à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, Ciro disse que a afirmação de Pimenta é uma "inverdade que não guarda a menor coerência".
"A questão básica é bem simples. São três perguntas para serem respondidas: se Serra era sócio de Rioli; se as operações de fato aconteceram; e se elas ocorreram em parceria com Ricardo Sérgio", disse Ciro.
"Ao invés de se defenderem, que é o que se impõe, eles, que fizeram os dossiês contra Roseana [Sarney, ex-governadora do Maranhão e ex-presidenciável] (...), agora ficam querendo, ao invés de se defender, de se explicar, atacar pessoas honradas que não querem saber disso, porque nunca me envolvi com máfia".



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