São Paulo, sexta-feira, 28 de maio de 2004 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá Crescimento
Do "Wall Street Journal",
sobre o crescimento da
economia no primeiro trimestre, anunciado ontem:
Kirchner não foi Do argentino "La Nacion": - Eram cinco da tarde, o presidente Néstor Kirchner estava em sua residência em Olivos e se sentia cansado. Disse ao chefe de gabinete: "Alberto, não me sinto bem. A verdade é que não vou a Guadalajara". E assim ele derrubou os encontros que teria no México com o presidente da França, o primeiro-ministro da Alemanha, o presidente da Comissão Européia, o presidente do Chile, o presidente da Comissão do Mercosul, Eduardo Duhalde, além, é claro, de Lula. Gripe forte O porta-voz de Kirchner descrevia o quadro, ontem: - Ele tem uma gripe forte e nada mais. O médico aconselhou não viajar. Trabalha igualmente, mas tem febre. Segundo o "La Nacion", "o governo insistiu que Kirchner está apenas gripado e negou com ênfase qualquer outro tipo de interpretação". Virtudes O francês "Le Monde" destacou ontem o encontro do México em uma longa reportagem intitulada "A Europa e a América Latina cantam as virtudes do multilateralismo". Concentrou-se na questão política, da relação de ambos com os Estados Unidos. 4 x 24.000 Em texto à parte, um pouco menor, o "Le Monde" louvou a estrutura do Mercosul, com "seus quatro funcionários" -em comparação carregada de ironia com os "24.000 da União Européia". E fez um breve relato das ainda lentas negociações comerciais entre os dois blocos. Grande acordo No "Wall Street Journal", a reportagem sobre Guadalajara se concentrou nos esforços do Mercosul e da UE para "um grande acordo comercial", na expressão do título. Segundo o jornal americano, "os principais negociadores dos dois blocos econômicos expressaram otimismo em torno das conversas para diminuir tarifas de quase 10.000 produtos nos próximos dez anos". Desafios Na internet em português, a cobertura mais extensiva do encontro do México tem sido da BBC Brasil, com reportagens aos montes e entrevistas com os protagonistas -concentrada, também ela, quase inteiramente nos "desafios" para se atingir o acordo UE/Mercosul. China, o rescaldo Diversos jornais e sites fechavam ontem suas coberturas da visita de Lula à China. O britânico "Financial Times" destacou os reclamos de Lula e do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, que cobraram "um melhor acordo das nações ricas no comércio". A agência econômica européia AFX noticiou que a Huawei, "uma das maiores empresas de equipamentos de telecomunicações da China", fechou negócio com a Intelig para montar a rede metropolitana do Rio. A agência chinesa Xinhua e o "Diário do Povo" se concentraram no anúncio oficial de que os dois primeiros jatos regionais ERJ-145, "um produto sino-brasileiro", já estão prontos e logo serão entregues. O argentino "La Nacion" deu que "empresários argentinos e brasileiros" propuseram à China a criação de um "mercado comum de soja". Texto Anterior: Ciro diz que está frustrado, mas fica no governo Índice |
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