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ELEIÇÕES 2006
Para petista, há "colapso"
na segurança
DA FOLHA RIBEIRÃO
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA
FOLHA, EM ARAÇATUBA
As declarações do ex-secretário da Administração
Penitenciária Nagashi Furukawa antes de deixar o
cargo, na sexta-feira, expressaram o colapso da
política estadual de segurança pública e penitenciária, na opinião do senador Aloizio Mercadante,
pré-candidato do PT ao
governo de São Paulo.
Furukawa disse que
houve negociação com o
PCC e admitiu divergências com o secretário da
Segurança Pública, Saulo
de Castro Abreu Filho.
"O cenário é de descontrole. Não pode haver desencontro entre a política
de segurança pública e a
penitenciária", afirmou,
em Matão (interior de SP).
Para ele, a negociação
com o crime é o pior caminho. "Dá aparência de que
a situação está estabilizada, o que não existe."
O pré-candidato disse
que a pesquisa Datafolha
divulgada na quinta-feira
reflete o descontentamento da população com o ex-prefeito José Serra
(PSDB), seu adversário
nessas eleições, e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato à Presidência.
Serra, ao comentar as
pesquisas, disse, em Araçatuba (SP), que vai vencer
a eleição "com folga".
A pesquisa indicou que
Serra receberia 71% dos
votos válidos no cenário
sem o ex-governador
Orestes Quércia (PMDB).
Em seguida, recuou: "As
pesquisas são uma fotografia do momento, não
podemos cantar vitória
antes do tempo".
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