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México tem
programa
desde 1997
DA SUCURSAL DO RIO
Os programas sociais,
sozinhos, não são capazes
de reverter um quadro de
extrema pobreza, diz Rogelio Gómez-Hermosillo,
coordenador do programa
"Oportunidades", o "Bolsa
Família" mexicano. Anterior ao Bolsa-Escola de
FHC, desde 1997 o "Oportunidades" vem aumentando o número de famílias atendidas até chegar,
em 2005, a 5 milhões.
"É importante ter clareza que a superação da pobreza não pode ser resultado exclusivamente dos
programas sociais em geral, ou do "Oportunidades"
em particular. O "Oportunidades" é um investimento no desenvolvimento
humano para modificar
indicadores de desigualdade que perpetuam a condição de extrema pobreza,
como a evasão escolar ou a
desnutrição infantil. A política econômica, o crescimento, o emprego e o desenvolvimento regional
são também fatores determinantes para reduzir a
pobreza e a desigualdade",
disse Hermosillo à Folha.
Um estudo do Banco
Mundial mostra que, de
2000 a 2005, houve uma
queda de 24,2% para
17,6% no percentual de
mexicanos vivendo em situação de extrema pobreza. Para as autoridades do
México, parte dessa queda
se deve ao "Oportunidades". Outras avaliações indicam que houve diminuição na evasão escolar e na
taxa de desnutrição.
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