São Paulo, domingo, 28 de maio de 2006

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México tem programa desde 1997

DA SUCURSAL DO RIO

Os programas sociais, sozinhos, não são capazes de reverter um quadro de extrema pobreza, diz Rogelio Gómez-Hermosillo, coordenador do programa "Oportunidades", o "Bolsa Família" mexicano. Anterior ao Bolsa-Escola de FHC, desde 1997 o "Oportunidades" vem aumentando o número de famílias atendidas até chegar, em 2005, a 5 milhões.
"É importante ter clareza que a superação da pobreza não pode ser resultado exclusivamente dos programas sociais em geral, ou do "Oportunidades" em particular. O "Oportunidades" é um investimento no desenvolvimento humano para modificar indicadores de desigualdade que perpetuam a condição de extrema pobreza, como a evasão escolar ou a desnutrição infantil. A política econômica, o crescimento, o emprego e o desenvolvimento regional são também fatores determinantes para reduzir a pobreza e a desigualdade", disse Hermosillo à Folha.
Um estudo do Banco Mundial mostra que, de 2000 a 2005, houve uma queda de 24,2% para 17,6% no percentual de mexicanos vivendo em situação de extrema pobreza. Para as autoridades do México, parte dessa queda se deve ao "Oportunidades". Outras avaliações indicam que houve diminuição na evasão escolar e na taxa de desnutrição.


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