São Paulo, quarta-feira, 28 de maio de 2008

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Consultor diz ter feito "bravata" ao citar Paulinho

DA REPORTAGEM LOCAL

O consultor de empresas Marcos Vieira Mantovani, 60, afirmou, em depoimento prestado anteontem à Justiça Federal, que as anotações "PA" encontradas pela Polícia Federal em canhotos de cheques e documentos da contabilidade de sua empresa, a Progus Consultoria, referem-se ao deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), na qualidade de "ícone da Força Sindical".
Mantovani disse ter feito uma "bravata" para aumentar seus próprios ganhos: ele e seu "associado informal" na Progus, o consultor da Força Sindical João Pedro de Moura, ex-assessor de Paulinho, teriam dito a outros integrantes do grupo sob investigação da PF que precisavam pagar outras pessoas relacionadas aos empréstimos liberados pelo BNDES, mas na verdade, esse dinheiro extra ficou com a própria dupla.
Ele se declarou "arrependido". "Eu me arrependo enormemente disso, porque essas pessoas não têm nada a ver com isso, nada a ver."
Mantovani disse que Moura alegou a necessidade de pagar a Força Sindical como forma de usá-la para alavancar novos negócios da firma.


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