São Paulo, quinta-feira, 28 de junho de 2007 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Tem mais
O corregedor Romeu Tuma (DEM-SP) jogou duro
nas primeiras declarações sobre o caso Joaquim Roriz
(PMDB-DF), dando de barato que houve quebra de
decoro, por saber de antemão que a encrenca não vai
parar com a revelação da conversa em que o ex-governador parece negociar a partilha de R$ 2,2 mi. Paredão. Jarbas Vasconcelos tenta articular uma comissão de "notáveis" do Senado para levar ao gabinete do presidente uma carta conclamando-o a deixar o cargo. Básico. Quando lhe perguntam se aceitaria suceder Renan, Jarbas é sintético: "O presidente do Congresso tem de ter bom diálogo com o governo, e eu não tenho". Delete 1. Depois de Arthur Virgílio, outros senadores receberam ontem bilhetes de Renan, que chamava emissários à Mesa Diretora para distribuir as mensagens. No plenário, elas eram lidas em grupo e rasgadas logo em seguida. Delete 2. Renan aderiu aos bilhetes diante do temor de sua assessoria de que o "Fantástico" recorresse à leitura labial, como na Copa. Antes e depois. Em meio ao pandemônio para encontrar um presidente e um relator para o Conselho, os senadores ainda acharam tempo para brincar. Rodou de mão em mão no plenário uma pasta de fotos de Wellington Salgado (PMDB-MG) com o atual visual, de madeixas longas e revoltas, e no passado, com os cabelos curtos.
Janela. Renan arrisca-se a
ouvir poucas e boas dos deputados que vêm pedindo seu
afastamento caso presida as
sessões do Congresso que tratarão da LDO. E não há recesso até que ela seja votada. Incômodo. Os ataques de governistas contra o suíço Christoph Gilgen, que desancou o controle aéreo brasileiro, já rendeu apelido ao perito. "É a Fernanda Karina da CPI do Apagão", compara Gustavo Fruet (PSDB-PR). Nada feito. Em reunião da bancada do PT antes da discussão da reforma política no plenário da Câmara, Ricardo Berzoini (SP) avisou que a direção do partido não endossaria acordo para emplacar a lista mista porque essa proposta permitiria o financiamento privado de campanhas. Na pressão. O PT criou o "Observatório do PAC" em SP, que reunirá ONGs, movimentos sociais e a bancada do partido na Assembléia para monitorar a execução dos gastos federais no Estado governado pelo tucano José Serra.
Olha a cobra! O governador Wellington Dias (PT) planejava aproveitar os festejos
juninos no fim de semana em
São João do Piauí, onde iria
pernoitar. Mas a fila de prefeitos da região cobrando promessas de campanha era tão
grande que ele desistiu.
Contraponto
Em conversa no cafezinho da Câmara, o deputado Ratinho Júnior, filho do apresentador do SBT, falava de seu
empenho em fundar diretórios municipais do PSC no interior do Paraná. Contava que uma das dificuldades, agora, é a crise causada pela denúncia contra o deputado Mário de Oliveira (PSC-MG), presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular, suspeito de ter encomendado a morte
-não consumada- de Carlos Willian (PTC-MG). |
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