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DUPLAS DINÂMICAS
Serra leva Alckmin, e Marta, ex-marido, para as campanhas na rua
SP tem dia de cabos eleitorais VIPs
DA REPORTAGEM LOCAL
Marta Suplicy (PT) e José Serra (PSDB) usaram ontem cabos
eleitorais de luxo nas campanhas à Prefeitura de São Paulo.
Marta levou o ex-marido e senador Eduardo Suplicy (PT-SP)
para acompanhá-la na vistoria
da passagem subterrânea no
cruzamento das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Rebouças.
Serra fez campanha com o governador Geraldo Alckmin
(PSDB-SP). Eles aproveitaram o
horário de almoço do governador para visitar o Poupatempo
da Sé e caminhar pelo centro.
Apesar de não negar seu apoio
à Marta, Suplicy afirmou que fazia a visita como parlamentar e
não como cabo eleitoral. "Estou
como senador que acompanha
uma obra em minha cidade.".
Em conversa recente de Suplicy com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi discutida a
participação do senador na
campanha da ex-mulher. A presença dele é vista como uma forma de amenizar o efeito que a
separação e o segundo casamento da prefeita, com Luis Favre, têm sobre a imagem dela.
Marta disse que a taxa de iluminação pública pode ser suspensa em dois anos. Para ela,
prometer a suspensão imediata
seria "demagogia". O prazo para a suspensão da taxa leva em
conta o tempo estimado pela
prefeitura para terminar de levar postes de luz à periferia.
No centro, Alckmin fez questão de demonstrar otimismo em
relação à candidatura Serra. "O
problema do PSDB sempre foi
chegar ao segundo turno. Nunca chegamos ao segundo turno
[em São Paulo]. Na minha [candidatura a prefeito em 2000],
deu na trave. Faltaram 7.000 votos. Agora vai ser de goleada."
Durante a caminhada, Serra
verificou a pressão arterial (10
por 8) e ouviu um repente (música feita de improviso) da dupla
Raio do Sol e Pena Branca. O
candidato depositou R$ 2 a eles.
Maluf
Na zona norte, o candidato
Paulo Maluf (PP) disse que terá
um relacionamento "nota dez"
com Alckmin e com Lula se for
eleito. "Depois da eleição não temos que competir. Temos que
trabalhar juntos", afirmou o ex-prefeito, numa crítica à Marta.
Maluf citou o saneamento básico como exemplo de divergência entre o município e o Estado. A prefeitura tenta na Justiça tirar da Sabesp (a companhia
de saneamento paulista) o controle do tratamento da água e do
sistema de esgoto na capital. "É
um lance eleitoreiro", disse ele.
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