DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado Décio Torres Freire, que defende Clésio Andrade, disse não ver relação entre o relatório da Coaf que cita o vice-governador e quaisquer outros processos.
"A Coaf só informa sobre a movimentação financeira. Não faz nenhum juízo", diz.
Sobre a investigação por suspeita de lavagem de dinheiro envolvendo entidades presididas por Andrade, Freire diz que "o processo que foi instaurado é baseado puramente em presunção".
Freire afirma que ele e seu cliente não têm conhecimento do depoimento do ex-tesoureiro do Banco Rural em que são mencionados saques do Idaq e da CNT.
Sobre a participação de Andrade nas agências de Valério, diz que ele saiu da sociedade em maio de 1998.
O sub-secretário de Comunicação do governo de Minas Gerais, Eduardo Guedes, afirma que "a Secom não patrocinou evento, apenas recomendou o patrocínio da Copasa e da Comig".
O senador Eduardo Azeredo diz que a SMPB tinha a exclusividade do evento, impossibilitando competição em licitação.
Ouvido pela Folha em agosto de 2004, Ronaldo Antônio Costa negou ter conhecimento de qualquer investigação. (FV)


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