São Paulo, sexta-feira, 28 de julho de 2006

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Ex-assessora diz que esquema já existia na Saúde

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

Acusada de pertencer à máfia dos sanguessugas, Maria da Penha Lino, 52, diz que a quadrilha já estava no Ministério da Saúde quando ela começou a trabalhar no gabinete do então ministro Saraiva Felipe, em agosto de 2005.
Maria da Penha afirma que uma funcionária trocava documentos originais, feitos com base numa tabela de preços, por outros com valores mais altos, beneficiando a Planam. O documento se chama "Anexo 9" e faz parte dos projetos apresentados por prefeituras para liberação de verbas destinadas a compra de ambulâncias e equipamentos. O projeto só é aprovado se os preços relatados no "Anexo 9" estiverem de acordo com a tabela. Quem elaborava os projetos era a Planam.
Demitida após ter sido presa no início de maio, na Operação Sanguessuga, Maria da Penha contou a história em depoimento à Justiça Federal em junho.
A ex-assessora disse que revelou o esquema ao chefe do setor responsável, o que levou à demissão da funcionária chamada Lana. Procurado pela reportagem, o ministério não telefonou de volta até o fechamento desta edição. (HUDSON CORRÊA)


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