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Oposição quer apurar tráfico de influência na CPI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A oposição na CPI da Petrobras quer investigar se
conselheiros da estatal se beneficiaram com informações
privilegiadas ou usaram o
próprio cargo para firmar
contratos com a companhia.
Para apurar se houve prática de tráfico de influência,
senadores do DEM e do
PSDB se preparam para analisar os contratos da Petrobras com instituições ligadas
a integrantes dos conselhos
de Administração e Fiscal.
Os senadores também vão
apresentar requerimento solicitando cópia da Operação
Boi Barrica, rebatizada de
Faktor, da Polícia Federal. A
operação investiga Silas
Rondeau, atual conselheiro
da estatal, suspeito de atuar
na Petrobras para "beneficiar os negócios do grupo" de
Fernando Sarney, filho de
José Sarney (PMDB-AP).
A Petrobras, por meio da
assessoria, disse ser "completamente descabida qualquer suspeita nesse sentido".
Além de Rondeau, entre os
nove conselheiros de administração da estatal estão o
vice-presidente da Fundação
Getulio Vargas, Sérgio Quintella, e o ex-comandante do
Exército general Francisco
Roberto de Albuquerque. Já
foram identificados ao menos 29 contratos da FGV
com a Petrobras, que somam
cerca de R$ 18,9 milhões; e
seis firmados com a Fundação Cultural do Exército no
valor de R$ 6,4 milhões.
O Exército, por meio da assessoria, negou influência ou
ingerência do ex-comandante nos contratos. A FGV diz
que não se pronuncia sobre
contratos firmados.
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