São Paulo, terça-feira, 28 de julho de 2009

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Oposição quer apurar tráfico de influência na CPI

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A oposição na CPI da Petrobras quer investigar se conselheiros da estatal se beneficiaram com informações privilegiadas ou usaram o próprio cargo para firmar contratos com a companhia.
Para apurar se houve prática de tráfico de influência, senadores do DEM e do PSDB se preparam para analisar os contratos da Petrobras com instituições ligadas a integrantes dos conselhos de Administração e Fiscal.
Os senadores também vão apresentar requerimento solicitando cópia da Operação Boi Barrica, rebatizada de Faktor, da Polícia Federal. A operação investiga Silas Rondeau, atual conselheiro da estatal, suspeito de atuar na Petrobras para "beneficiar os negócios do grupo" de Fernando Sarney, filho de José Sarney (PMDB-AP).
A Petrobras, por meio da assessoria, disse ser "completamente descabida qualquer suspeita nesse sentido".
Além de Rondeau, entre os nove conselheiros de administração da estatal estão o vice-presidente da Fundação Getulio Vargas, Sérgio Quintella, e o ex-comandante do Exército general Francisco Roberto de Albuquerque. Já foram identificados ao menos 29 contratos da FGV com a Petrobras, que somam cerca de R$ 18,9 milhões; e seis firmados com a Fundação Cultural do Exército no valor de R$ 6,4 milhões.
O Exército, por meio da assessoria, negou influência ou ingerência do ex-comandante nos contratos. A FGV diz que não se pronuncia sobre contratos firmados.


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