São Paulo, segunda-feira, 28 de agosto de 2006

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Governo teve relação difícil com imprensa

DA REDAÇÃO

Até hoje, o presidente Lula só concedeu uma entrevista coletiva aberta a meios de comunicação de diversas áreas. Em abril de 2005, o presidente só concordou em falar com os jornalistas com a condição de que eles não tivessem o direito de réplica.
O comportamento refratário de Lula à imprensa se acentuou frente à população com o episódio, em 2004, da reportagem do jornalista Larry Rohter, que o acusava de abusos alcoólicos.
O governo chegou a tentar expulsar o correspondente do "New York Times" do país, mas a Justiça barrou a medida. O presidente acabou recuando na decisão.
Em agosto daquele ano, o Planalto enviou ao Congresso um projeto que criava o Conselho Federal de Jornalismo, para "orientar, disciplinar e fiscalizar" o exercício da profissão e com o poder de punir jornalistas. A Câmara rejeitou o projeto.
Na mesma época, o governo foi criticado pela proposta de criação da Ancinave (Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual), que substituiria a Ancine e controlaria a produção na área.
Em julho, Lula vetou projeto de lei elaborado pela Fenaj e aprovado pelo Congresso que expandia a obrigatoriedade do diploma de jornalista de 11 para 23 categorias.


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