São Paulo, sexta-feira, 28 de agosto de 2009

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"Sobrou para o mordomo", diz advogado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado de Jorge Mattoso, Alberto Zacharias Toron, ironizou a decisão do Supremo Tribunal Federal, que manteve só sobre seu cliente a suspeita em relação à quebra do sigilo do caseiro: "Valeu aquele adágio: a culpa é sempre do mordomo".
Toron disse que vai aguardar a publicação da decisão para definir o que vai fazer: "Respeito muito a decisão do Supremo, mas fiquei pasmo". Mattoso não compareceu à sessão de ontem.
Apesar de o STF ter determinado à Justiça de primeira instância que abra processo criminal contra o ex-presidente da Caixa, mantém-se a possibilidade de que ele aceite a proposta do Ministério Público de suspensão do processo em troca do compromisso de que dê palestras bimestrais sobre o sistema democrático e o processo eleitoral em escolas públicas, durante dois anos, e doe 50 resmas de papel braile para uma associação beneficente.
A Folha telefonou ontem duas vezes para o celular de Jorge Mattoso. Nas duas oportunidades, uma mulher, que disse ser a mulher dele, informou que Mattoso não iria falar sobre o caso.


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