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Planejamento suspende as contratações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Para justificar gastos extras de R$ 43,9 milhões
por ano com a remuneração de 660 ocupantes de
novos cargos de confiança,
os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Paulo
Bernardo (Planejamento)
alegaram até incapacidade
operacional e excesso de
atribuições, além da necessidade de fortalecer a
"capacidade formuladora"
do governo.
Só 12% dos cargos criados na medida provisória
377, rejeitada anteontem,
ficariam ligados à Secretaria de Planejamento de
Longo Prazo da Presidência, pela qual a MP ficou
mais conhecida.
O maior volume de novas vagas -237- ficaria
subordinado ao Ministério do Planejamento. Os
primeiros 107 funcionários desse grupo enfrentavam processo de seleção
mediante análise de currículos. A chamada pública
para os cargos na Secretaria de Patrimônio da
União foi temporariamente suspensa ontem.
Depois do Ministério do
Planejamento, a pasta
mais atingida com a rejeição foi o Ministério da Integração. A Sudam e a Sudene, recriadas em janeiro, tiveram 144 cargos de
confiança criados por
meio da MP. Irritado com
a decisão que atrapalha o
funcionamento das autarquias, o ministro Geddel
Vieira Lima chegou a classificar de "infantil" o comportamento do Senado.
(MARTA SALOMON)
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