São Paulo, sexta-feira, 28 de setembro de 2007

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Planejamento suspende as contratações

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Para justificar gastos extras de R$ 43,9 milhões por ano com a remuneração de 660 ocupantes de novos cargos de confiança, os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Paulo Bernardo (Planejamento) alegaram até incapacidade operacional e excesso de atribuições, além da necessidade de fortalecer a "capacidade formuladora" do governo.
Só 12% dos cargos criados na medida provisória 377, rejeitada anteontem, ficariam ligados à Secretaria de Planejamento de Longo Prazo da Presidência, pela qual a MP ficou mais conhecida.
O maior volume de novas vagas -237- ficaria subordinado ao Ministério do Planejamento. Os primeiros 107 funcionários desse grupo enfrentavam processo de seleção mediante análise de currículos. A chamada pública para os cargos na Secretaria de Patrimônio da União foi temporariamente suspensa ontem.
Depois do Ministério do Planejamento, a pasta mais atingida com a rejeição foi o Ministério da Integração. A Sudam e a Sudene, recriadas em janeiro, tiveram 144 cargos de confiança criados por meio da MP. Irritado com a decisão que atrapalha o funcionamento das autarquias, o ministro Geddel Vieira Lima chegou a classificar de "infantil" o comportamento do Senado.
(MARTA SALOMON)


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