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PMDB volta a crescer sob o governo Lula
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O PMDB dá sinais de que
voltará a ser uma sigla de
maior presença em capitais e
municípios de grande porte:
há candidatos peemedebistas no páreo em 22 das 79 cidades mais relevantes.
Afogado em disputas internas desde sua decadência
no final da década de 80, o
PMDB apoiou o PSDB e o governo Fernando Henrique
Cardoso (1995-2002). Nesse
período, nunca elegeu mais
do que 11 prefeitos em capitais ou cidades do G-79.
Depois de sua adesão ao
governo Lula, após a reeleição do petista, o PMDB começou a inchar: seus nove
prefeitos eleitos em 2004 em
cidades grandes já são 14. Os
1.057 prefeitos conquistados
há quatro anos no país somam hoje cerca de 1.300 nas
contas da direção partidária.
Mas o mais relevante parece ser a reinserção do PMDB
no G-79. Há 22 peemedebistas no páreo: 19 estão em primeiro lugar isolados ou empatados na margem de erro.
A ascensão do PT mudou a
política municipal. Em 1996,
o grupo formado por PT,
PSDB, PMDB e DEM elegeu
45 dos prefeitos no G-79, enquanto PDT, PP, PSB e PTB
elegeram 32. Não havia diferença gritante entre os dois
blocos. Agora o grupo de cima se distanciará: PT, PSDB,
PMDB e DEM têm juntos 87
candidatos no páreo no G-79; já PDT, PP, PSB e PTB, só
24.
(FR)
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