São Paulo, segunda-feira, 28 de outubro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Calafrio faz tucano tomar bênção

DA REPORTAGEM LOCAL

Revelada a superstição sentimental de levar na carteira, desde 1976, um bilhete do pai aconselhando calma e serenidade, outras crenças e manias do governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB) são confidenciadas somente aos amigos íntimos.
Um tucano próximo ao governador contou que, em 2000, na véspera da votação do segundo turno para a Prefeitura de São Paulo- quando Alckmin perdeu a disputa por apenas 7.691 votos para a prefeita Marta Suplicy (PT)-, estava previsto que ele iria à missa do padre Marcelo Rossi. Não conseguiu, por conta da agenda apertada.
Alckmin, católico praticante, ficou preocupado por algum tempo com a "influência divina" em sua derrota pelo fato de não ter conseguido ir à missa na véspera da eleição à prefeitura.
Anteontem, quando fez sua última caminhada de campanha, entrou na igreja de Nossa Senhora do Rosário, na zona oeste de São Paulo. Disse ter feito um pedido.
Segundo um amigo do governador, quando anteontem Alckmin mudou sua agenda, cancelando a missa do padre Marcelo para acompanhar o presidenciável José Serra (PSDB) numa carreata, o governador sentiu calafrios.
Comentou com o amigo: "Espero que não se repita". A assessoria, rapidamente, teve a idéia de repetir a bênção do cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes, realizada também no primeiro turno. (LA)


Texto Anterior: Vitorioso, Alckmin quer tirar Lula do palanque
Próximo Texto: Alckmin
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.