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Polícia prende acusados de comprar votos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Eleitores do candidato à
reeleição no Distrito Federal,
governador Joaquim Roriz
(PMDB), se envolveram em
30 das 35 prisões feitas no final de semana pela Polícia
Federal e pela Polícia Militar.
O caso mais grave levou
três militantes peemedebistas à prisão em flagrante, anteontem, acusados de distribuição de vale-transporte
em troca de votos para Roriz. As informações foram
divulgadas ontem pela Superintendência Regional da
Polícia Federal em Brasília.
Do total de detidos, cinco
eram militantes do candidato Geraldo Magela (PT). Foram presos por colar, à revelia, adesivos na roupa de
eleitores que votavam na cidade-satélite de Samambaia.
Segundo o relato, na cidade-satélite do Gama um policial civil que atuava como
fiscal do PMDB de Joaquim
Roriz foi detido porque visitava as seções eleitorais com
revólver e algemas à mostra.
Os demais casos tratavam
de transporte irregular de
eleitores e de realização de
propaganda de candidatos
nas imediações das seções
eleitorais (boca-de-urna).
Todos os detidos já estavam
em liberdade ontem, às 19h.
Convocado para patrulhar
as ruas da capital, o Exército
não registrou nenhuma
ocorrência ao longo do dia.
Segundo a assessoria de comunicação do Comando do
Planalto, os 3.500 homens
convocados para dar segurança aos eleitores não registraram ocorrências.
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