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São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 2003

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BATE-BOCA NO PFL

Processo para expulsar ACM é arquivado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Comissão Executiva Nacional do PFL arquivou ontem o processo de expulsão do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), apresentado pelo senador Jorge Bornhausen (SC), depois de ser acusado por ACM de "roubar o partido".
O relator do processo, deputado Gilberto Kassab (SP), considerou a carta elaborada por ACM na semana passada, reconhecendo a "vida pública proba e honesta" de Bornhausen, como uma "retratação explícita".
"O caso foi tão bem resolvido que não existiu", afirmou o senador José Jorge (PE), primeiro vice-presidente do PFL, explicando a decisão de não registrar o episódio nas atas do partido.
Ele estava exercendo interinamente a presidência do PFL até ontem. Bornhausen havia pedido licença para que a Executiva julgasse ACM "com isenção". Com o arquivamento, ele reassumiu o cargo ontem.
A carta de ACM foi enviada a Kassab na sexta-feira passada. Três dias antes, o baiano havia afirmado, em uma discussão, que Bornhausen estava privilegiando um grupo político do partido em detrimento de outro, o que ele definia como "roubo".
Os termos da carta de ACM foram negociados com o líder do PFL no Senado, José Agripino (RN) e Marco Maciel (PFL-PE). Os dois a submeteram ao presidente do partido antes de seu envio a Kassab. (RAQUEL ULHÔA)


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