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BATE-BOCA NO PFL
Processo para expulsar ACM é arquivado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Comissão Executiva Nacional do PFL arquivou ontem o processo de expulsão do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), apresentado pelo senador
Jorge Bornhausen (SC), depois de
ser acusado por ACM de "roubar
o partido".
O relator do processo, deputado
Gilberto Kassab (SP), considerou
a carta elaborada por ACM na semana passada, reconhecendo a
"vida pública proba e honesta" de
Bornhausen, como uma "retratação explícita".
"O caso foi tão bem resolvido
que não existiu", afirmou o senador José Jorge (PE), primeiro vice-presidente do PFL, explicando
a decisão de não registrar o episódio nas atas do partido.
Ele estava exercendo interinamente a presidência do PFL até
ontem. Bornhausen havia pedido
licença para que a Executiva julgasse ACM "com isenção". Com
o arquivamento, ele reassumiu o
cargo ontem.
A carta de ACM foi enviada a
Kassab na sexta-feira passada.
Três dias antes, o baiano havia
afirmado, em uma discussão, que
Bornhausen estava privilegiando
um grupo político do partido em
detrimento de outro, o que ele definia como "roubo".
Os termos da carta de ACM foram negociados com o líder do
PFL no Senado, José Agripino
(RN) e Marco Maciel (PFL-PE).
Os dois a submeteram ao presidente do partido antes de seu envio a Kassab.
(RAQUEL ULHÔA)
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