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OUTRO LADO
Desidério nega ter contrato com policial federal
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ex-procurador da República
João Antônio Desidério de Oliveira nega ter firmado contrato
pelo qual o agente da PF César
Herman Rodriguez teria lhe cedido para uso um rifle AR-15.
Desidério diz que jamais assinou contratos com Rodriguez.
O procurador aposentado teria
conhecido o agente entre 1998 e
1999, quando trabalhava em
um caso em São Paulo.
"Para que haja validade [de
um contrato], tem que ter a minha aquiescência", declarou.
"Vou me dirigir a quem está
coordenando a operação [Anaconda] para ter acesso ao contrato. Se ele existir -e não
existe-, processarei quem o
fez, pois foi à minha revelia."
Desidério afirmou que só andava armado nos tempos em
que era delegado da PF -até
1983. Sua preferência eram revólveres calibres 22 ou 32.
Confirmou possuir uma propriedade rural, em Paramoti,
no Ceará, na qual cria "uma
meia dúzia de gado, umas 20
ovelhas" e está construindo um
açude. "Isso é como se fosse
um lazer para mim."
Contou ainda que conhece o
juiz João Carlos da Rocha Mattos, preso na Operação Anaconda. "Nós nos conhecemos
nos tempos de polícia." Ambos
foram da Polícia Federal.
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