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São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 2003

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OUTRO LADO

Desidério nega ter contrato com policial federal

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Ex-procurador da República João Antônio Desidério de Oliveira nega ter firmado contrato pelo qual o agente da PF César Herman Rodriguez teria lhe cedido para uso um rifle AR-15.
Desidério diz que jamais assinou contratos com Rodriguez. O procurador aposentado teria conhecido o agente entre 1998 e 1999, quando trabalhava em um caso em São Paulo.
"Para que haja validade [de um contrato], tem que ter a minha aquiescência", declarou.
"Vou me dirigir a quem está coordenando a operação [Anaconda] para ter acesso ao contrato. Se ele existir -e não existe-, processarei quem o fez, pois foi à minha revelia."
Desidério afirmou que só andava armado nos tempos em que era delegado da PF -até 1983. Sua preferência eram revólveres calibres 22 ou 32.
Confirmou possuir uma propriedade rural, em Paramoti, no Ceará, na qual cria "uma meia dúzia de gado, umas 20 ovelhas" e está construindo um açude. "Isso é como se fosse um lazer para mim."
Contou ainda que conhece o juiz João Carlos da Rocha Mattos, preso na Operação Anaconda. "Nós nos conhecemos nos tempos de polícia." Ambos foram da Polícia Federal.


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