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Outro lado
Contratos são da gestão passada, diz Fundação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) disse ontem
que irá analisar as denúncias
do Ministério Público Federal de Santa Catarina e do Paraná, mas ressaltou que os
convênios com a ONG Projeto Rondon foram firmados
na gestão passada.
A coordenadora da ONG,
Cleide Maria Marques Grando, negou as irregularidades
e disse que a entidade atende
todas as aldeias previstas nos
convênios com a Funasa. Segundo ela, ao contrário do
que diz o procurador Celso
Três, a ONG tem uma equipe
de profissionais qualificados
para atender os índios e que
não há objeção em se quebrar os sigilos da entidade.
Sobre os municípios citados no relatório do procurador como não atendidos pela
ONG, ela disse que cada um
tem sua "especificidade" e
recomendou ao procurador
que "leia os contratos".
Sobre a denúncia envolvendo a Funasa no Paraná, o
órgão informou que decidiu,
após ser procurado pelo Folha, afastar por 60 dias o
coordenador Regional no
Paraná, Vinícius Reali Paraná e abrir processo administrativo disciplinar contra ele
e Sérgio Esteliodoro Pozzeti,
ex-chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena.
A Funasa também decidiu
recomendar ao Ministério da
Saúde que revogue a portaria
de 2005 que criou o Distrito
Sanitário Especial Indígena
do Paraná. Com relação aos
valores repassados à ONG, a
Funasa não informou até o
fechamento desta edição
quanto foi pago à entidade.
Antes de a Funasa tomar a
decisão de afastá-lo, Paraná
disse à Folha que não tinha
conhecimento da denúncia
de irregularidades no órgão
nem das acusações de Cleide
com relação ao seu irmão e
Pozzetti: "Isso não existe.
Nunca ouvi falar disso".
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