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PFL decide questionar
criação de 2.797 cargos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O PFL decidiu ontem questionar a constitucionalidade da medida provisória que reestruturou
a administração pública federal,
com a criação de 2.797 cargos de
confiança e o aumento da remuneração de algumas funções.
Uma ação direta de inconstitucionalidade deverá ser apresentada ao Supremo Tribunal Federal
na próxima semana. A decisão foi
tomada em reunião da Comissão
Executiva Nacional. Dois argumentos básicos são usados para
contestar a ação do governo: a
contratação sem concurso público e o remanejamento de recursos
orçamentários por meio de MP.
O presidente do PFL, senador
Jorge Bornhausen (SC), comparou a medida à "Operação Gafanhoto" -esquema de desvio de
verbas públicas investigado em
RR. "As contratações custarão R$
58 milhões anuais, e o PT, pelo estatuto, cobra 30% dos filiados que
têm cargos. Sem que o cidadão
possa decidir e mesmo sem partido, involuntariamente contribui
com R$ 17 milhões para o PT."
A MP editada contrasta com
posição da época da reforma administrativa de FHC, quando José
Genoino, então deputado e hoje
presidente do PT, defendia a redução dos cargos de confiança.
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