São Paulo, sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

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Rachid vasculhou dados de caseiro, diz Procuradoria

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, afirma na denúncia do caso Francenildo que a Receita Federal também fez uma pesquisa na situação fiscal do caseiro, um dia antes de o site da revista "Época" noticiar que ele tinha movimentação financeira incompatível com sua renda.
Segundo a denúncia, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, assinou ofício na noite de 16 de março de 2006 (a notícia no site da "Época" saiu no dia 17) ordenando a um subordinado que fizesse pesquisa sobre o CPF de Francenildo Costa.
O Ministério Público diz que a pesquisa foi realizada e entregue a Rachid que, sempre de acordo com a denúncia, confirmou a realização do pedido ao subordinado.
O caso corre sob segredo de Justiça. Antonio Fernando disse ontem, por meio de sua assessoria, que não inclui Rachid na denúncia por quebra de sigilo funcional porque "não encontrou elementos para tanto".
Em 17 de março, um dia após a pesquisa na Receita que é relatada pelo Ministério Público, o site da "Época" informou que o caseiro -responsável por revelações que comprometeriam Palocci- tinha uma movimentação de R$ 25 mil na Caixa.
A Folha procurou a assessoria da Receita na noite de ontem e, por pedido da assessoria, enviou o questionamento por escrito, às 19h05. Até o fechamento desta edição, não havia resposta.


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