São Paulo, quinta-feira, 29 de março de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

a favor

Para relator, vaga é da sigla, não da pessoa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Relator da consulta formulada pelo PFL sobre a possibilidade de o partido restituir a vaga perdida em razão de troca de legenda, o ministro do TSE Cesar Asfor Rocha disse que a premissa da medida foi a fidelidade ao eleitor, não a partidária. (SF)

FOLHA - O que orientou a decisão do TSE?
CESAR ASFOR ROCHA -
O respeito à fidelidade ao eleitor. Não tivemos por base a fidelidade partidária. O candidato se beneficia dos votos dirigidos a ele próprio, os dirigidos a outros e à legenda. Dos 513 deputados federais, apenas 31 tiveram votos atribuídos a eles para se eleger.

FOLHA - Deputados podem ser punidos com a decisão?
ASFOR ROCHA -
A troca de partido não importa a prática de um ato ilícito. Apenas tem como decorrência que, como a vaga é do partido ou da coligação, o candidato eleito deve submissão a essa circunstância.

FOLHA - Quem trocou de partido pode perder o mandato?
ASFOR ROCHA -
Isso não está no alcance da decisão. A consulta foi em caráter abstrato, para saber se a vaga era do partido ou da pessoa. O TSE entendeu que não é da pessoa.


Texto Anterior: Contra: Lei não prevê perda de cargo, diz ministro
Próximo Texto: Janio de Freitas: O seu a qual dono?
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.