São Paulo, sábado, 29 de abril de 2000


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OUTRO LADO
Gastos eram necessários, diz Aguiar

da Sucursal de Brasília


O presidente do Instituto Memorabilia, Sérgio Aguiar, afirmou ontem que as despesas administrativas da entidade e os gastos com refeições e bebidas podem ser pagos com os recursos do convênio firmado com o Ministério do Esporte e Turismo para a construção da réplica da Nau Capitânia.
"Sou engenheiro e entendo de construção", disse ele. "Para você construir uma casa, tem de incluir os gastos administrativos da contratação de mão-de-obra. Isso é internacionalmente reconhecido como algo lógico."
Aguiar justificou os gastos com refeições e bebidas como reuniões de trabalho realizadas com a finalidade de atrair patrocinadores para o projeto, embora o governo tenha alocado os recursos necessários para a conclusão da embarcação.
"O projeto não acabou com a construção da nau. A embarcação será transformada em um museu flutuante. Se isso for ilegal, a gente devolve o dinheiro."
Para o presidente da entidade, as despesas com refeições fazem parte dos custos de divulgação do projeto.
Na sua opinião, a entidade obteve cerca de R$ 1 milhão com empresas públicas e privadas para construir a nau e só recorreu ao ex-ministro Rafael Greca por falta de patrocinadores. (AG)


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