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Especialista vê
oportunismo
em reclamações
DA REDAÇÃO
O economista Jorge Vianna
Monteiro, professor da PUC-RJ e autor de livros que analisam a prática dos governos de
legislarem por meio de medidas provisórias, acha que há
oportunismo do presidente da
Câmara, João Paulo Cunha
(PT-SP), ao reclamar agora do
excesso de MPs. Vianna Monteiro cita o exemplo da MP de
2003 que aumentou a alíquota
da Cofins e teve 69 artigos.
Segundo ele, essa MP "atropelou" a reforma tributária que
havia sido enviada ao Congresso. "Na época, o João Paulo não
reclamou." Para o economista,
a questão do trancamento da
pauta do Congresso por causa
da necessidade de se votar MPs
acaba sendo utilizada para outros fins. "Quando interessa, se
negocia para trancar ou liberar
a pauta", diz. O professor acredita que o uso de MPs precisa
ser discutido no contexto da separação entre os Poderes.
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