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Depois da Navalha, PF volta a investigar licitações na Bahia
LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
A Polícia Federal voltou a investigar oito empresários da
área de segurança na Bahia que
atuariam nos mesmos moldes
da Gautama para fraudar licitações. Batizada de Octopus (polvo, em inglês), a operação foi
congelada em junho de 2005,
depois que dirigentes da PF teriam vazado informações.
Um dos alvos era João Batista Paiva Santana, ex-superintendente da PF no Ceará. De
acordo com relatório da inteligência da corporação, ele foi
avisado pelo diretor-executivo
da instituição, Zulmar Pimentel, segundo na hierarquia, de
que estaria sendo investigado.
Pimentel negou a acusação.
No último dia 10, a Octopus
foi retomada. Os empresários
teriam recebido quase R$ 39
milhões provenientes de licitações fraudulentas nos últimos
cinco anos.
Na última sexta, o superintendente da PF na Bahia, Cesar
Fernandes Nunes, apreendeu o
notebook de um agente do Núcleo de Inteligência da PF no
Estado responsável por investigar a Operação Octopus. O delegado é acusado de colaborar
com um grupo de empresários
especializado em fraude. A assessoria da PF confirma o "confisco" mas não comenta.
Internamente, a PF abriu
sindicância. Com o "congelamento" da Octopus, agentes
usaram informações para deflagrar a Operação Navalha.
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