DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REDAÇÃO

O Ministério do Trabalho afirmou ontem que o setor sucroalcooleiro foi definido, no ano passado, como prioridade nas ações de fiscalização de campo. "O crescimento do número de trabalhadores resgatados no setor sucroalcooleiro reflete exatamente a preocupação do governo brasileiro em intensificar a presença repressiva dos agentes do Estado nesse segmento econômico", diz comunicado do ministério.
Segundo a assessoria da pasta, o grupo de fiscalização móvel, que vistoria fazendas, libertou em 2007 um número recorde de trabalhadores (5.999). A meta é ultrapassar esse número neste ano. Desde janeiro, foram libertados 1.019 trabalhadores.
A Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) qualificou como "visão equivocada e fora de contexto" a menção ao setor sucroalcooleiro do país no relatório da Anistia Internacional.
Para a Unica, o texto traz "casos isolados e ainda sem conclusão judicial quanto a eventuais transgressões". A entidade representa as principais usinas produtoras de açúcar e álcool do centro-sul do Brasil. SP responde por 60% da produção nacional.
O governador Sérgio Cabral Filho (PMDB-RJ) afirmou que o "enfrentamento" entre polícia e bandidos ocorre no Rio porque os criminosos são "covardes e beligerantes". "O desrespeito dos direitos humanos é você ter na comunidade cidadãos inocentes reféns de marginais que decidem a conduta deles, que decidem as regras", disse.


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