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Molina nega ter exigido dinheiro em troca da fita
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em depoimento à CPI dos
Correios ontem à noite, Arlindo Molina negou que tivesse tentado extorquir o deputado Roberto Jefferson
(PTB-RJ) com a gravação na
qual o funcionário Maurício
Marinho é flagrado recebendo propina e relatando um
esquema de corrupção que
envolveria o PTB.
Apesar disso, confirmou
ter recebido R$ 20 mil de Arthur Washeck, mandante da
gravação, após ter feito contato com Jefferson a respeito
do conteúdo da fita. Integrantes da CPI desconfiam
que esse pagamento teria sido feito por tentativa de extorsão. Molina diz tratar-se
de um empréstimo pessoal.
"Ele [Arthur] me pediu
que levasse a fita ao deputado Roberto Jefferson. Me
passou que queria que tirasse o Marinho."
Molina disse que a conversa com Jefferson durou apenas um minuto. Jefferson,
segundo Molina, disse que já
sabia da fita, não conhecia
Maurício Marinho, não poderia fazer nada a respeito e
recomendava que a fita fosse
enviada aos Correios.
Molina também disse que
conversou com o senador
Ney Suassuna (PMDB-PB)
para conseguir a conversa
com Jefferson, mas que naquele momento ele não sabia da gravação.
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