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Canadá está "decepcionado'
do enviado especial ao Rio
Depois da Espanha, nenhum outro país tem colocado tanto dinheiro em Cuba quanto o Canadá.
Foram US$ 414 milhões desde
1992. O governo do Canadá, ao
contrário da UE, continua a contestar a Lei Helms-Burton.
Mas as relações canadenses-cubanas vêm esfriando muito desde
que a relativa abertura da economia de Cuba, ensaiada a partir de
1993, se mostrou limitada demais
para as expectativas do Canadá.
No ano passado, o primeiro-ministro canadense Jean Chrétien esteve em Havana com grandes esperanças de obter de Fidel Castro
concessões em relação ao respeito
aos direitos humanos em Cuba.
Chrétien voltou a Ottawa de
mãos vazias. Em março último,
Cuba recusou pedido do Canadá
para que seus diplomatas em Havana fossem autorizados a acompanhar o julgamento de quatro
dissidentes.
O Canadá retaliou. Iniciativas
para favorecer a economia cubana
foram congeladas e o Canadá suspendeu seus esforços para reincluir Cuba em organizações hemisféricas.
O desencanto do governo canadense tem correspondência no lado empresarial. Muitos executivos
se queixam das enormes dificuldades que enfrentam para operar sob
o regime estilo soviético de Cuba.
De confisco alfandegário de máquinas de fotocópia (consideradas
potencialmente subversivas) até
enormes obstáculos burocráticos
impostos pelo Estado são citados
como exemplos de entraves.
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