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Helms-Burton
amplia embargo
da Redação
A Lei Helms-Burton foi promulgada pelo presidente Bill Clinton
em 12 de março de 1996, duas semanas após a derrubada de aviões,
com norte-americanos a bordo,
sobre águas territoriais cubanas.
A lei foi promulgada em meio à
disputa presidencial em que Clinton tentava a reeleição -a comunidade cubano-americana, favorável à medida, tem influência eleitoral em dois importantes Estados
dos EUA, Flórida e Nova Jersey.
Chamada Lei da Liberdade e Solidariedade de Cuba, acabou se
tornando mais conhecida pelos
nomes dos autores do projeto, o
senador Jesse Helms e o deputado
Dan Burton, ambos de oposição.
A lei ampliou o embargo comercial adotado pelos EUA em 1960,
quando o governo Fidel Castro decidiu nacionalizar setores básicos e
empresas estrangeiras. Em 1961, os
norte-americanos rompem relações diplomáticas com Cuba.
Ela proíbe, por exemplo, que os
EUA importem produtos que tenham em sua composição açúcar
cubano. Seu artigo mais polêmico,
no entanto, é o que permite que cidadãos norte-americanos que tiveram propriedades confiscadas
por Cuba processem companhias
que as ocuparam posteriormente.
Por causa de pressões internacionais, o artigo não entrou em vigor. Clinton vem sistematicamente suspendendo temporariamente,
a cada seis meses, esse item da lei.
Vários países se manifestaram
contrários à Helms-Burton, como
Canadá e México. A União Européia chegou a mover um processo
na Organização Mundial de Comércio, mas recuou após negociações com o governo dos EUA.
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