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Fujimori diz que pode sofrer
ataque de guerrilheiros no Rio
da Sucursal do Rio
O presidente do Peru, Alberto
Fujimori, disse ontem no Rio suspeitar que o grupo guerrilheiro
Movimento Revolucionário Tupac
Amaru estaria planejando um ataque contra ele durante a Cimeira.
Segundo Fujimori, em entrevista
no hotel Méridien (zona sul), o Tupac Amaru montou uma base no
Rio. O grupo foi responsável pelo
sequestro da residência do embaixador japonês em Lima, em 1997.
"Se eles estão aqui, não teriam
vindo ao Rio para tirar férias em
Ipanema ou Copacabana. Provavelmente, pretendem saudar-me
de uma maneira muito especial",
afirmou o presidente peruano.
Ele disse também que o grupo
terrorista Sendero Luminoso se
aliou a traficantes brasileiros na região da Amazônia.
Fujimori afirmou ter sido avisado sobre um possível atentado pelo governo de um país vizinho, que
seria a Argentina, segundo assessores peruanos.
Conforme afirmou o presidente,
teria havido um recente encontro
de organizações guerrilheiras da
América Latina, no qual foram
acertadas ações conjuntas.
Fujimori afirmou ter reforçado
sua segurança e alertado o governo
brasileiro. O Exército do Brasil nega que tenha sido informado sobre
a possibilidade de um atentado
contra Fujimori.
"Não recebemos essa informação. O presidente Fujimori chegou
ao Rio tranquilamente. À noite,
saiu para jantar sem problemas.
Não houve reforço na segurança
dele", disse o coronel Carlos Alberto de Almeida, do Comando
Militar do Leste.
A Polícia Federal está dedicando
a Fujimori a mesma atenção dada a
chefes de Estado e de governo de
países onde há terrorismo, como
Colômbia e México.
Oito agentes acompanham os
deslocamentos de Fujimori. No
hotel, equipes fixas vigiam as acomodações do presidente do Peru.
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