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Walfrido nega ter gerido campanha de Azeredo em 98
DA SUCURSAL DO RIO
O ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, negou ontem
no Rio ter sido coordenador da
campanha do hoje presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo, ao governo de Minas Gerais
em 1998. Ele disse que está à disposição da CPI dos Correios para
esclarecimentos.
A CPI apura se agências do publicitário Marcos Valério participaram de um suposto esquema
paralelo de financiamento da
campanha de Azeredo e de outros
candidatos do PSDB nas eleições
estaduais naquele ano.
À época, Azeredo era candidato
à reeleição. Mares Guia, o vice-governador, disputou uma vaga na
Câmara dos Deputados. O ministro afirmou que não participou da
campanha de Azeredo por ser impossível conciliar campanhas a
deputado federal e a governador.
"Eduardo Azeredo, grande amigo meu, homem de bem, homem
honrado, uma das maiores figuras da política do Brasil, se candidatou à reeleição. Como eu tinha
coordenado a campanha em 1994,
ele me pediu apenas que desse um
apoio no início, lá para junho, julho, na organização. Participei de
uma, duas reuniões e, como tinha
certa experiência, fiz uma espécie
de [lista dos] itens que compõem
uma campanha: showmício, pesquisa, agência de propaganda, comitês de interior. Fiz uma lista de
itens e estimei alguns valores."
O ministro definiu a lista como
"um rascunho", "um esboço".
"Entreguei aquele papel escrito a
mão e nunca mais vi aquilo. Para
minha surpresa, apareceu outro
dia." O ministro falou que conheceu Marcos Valério em junho de
1998, apresentado pelo hoje vice-governador Clésio Andrade (PL).
"Ele era diretor financeiro da
SMPB, que era a empresa que o
Clésio tinha participado antes."
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