São Paulo, sexta-feira, 29 de setembro de 2006

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Lula perde mais de 50% do tempo na TV, e Alckmin alfineta petista

Últimos programas do PT sofrem punição do TSE; tucano apresenta biografia

DA REDAÇÃO

O último horário eleitoral, exibido ontem à noite, terminou mais rápido do que Luiz Inácio Lula da Silva esperava. Seguindo punição do TSE, o petista perdeu mais da metade do tempo a que tinha direito e pouco teve a mostrar na TV. Geraldo Alckmin, por sua vez, exibiu um programa em que misturou sua biografia com um discurso em que criticou o presidente de forma indireta.
À tarde, ainda sem a punição que lhe tirou 4min1s dos 7min12s à noite, Lula fez um discurso ao lado da primeira-dama, Marisa Letícia, e recitou, com outras pessoas, trechos do texto "O Outro Brasil que Vem Aí", do antropólogo brasileiro Gilberto Freyre (1900-1987).
Em seu discurso, afirmou que encontrou "um país em crise" e que "nunca como agora o Brasil teve uma combinação tão boa de fatores sociais e econômicos". "Sei que poderemos fazer um segundo governo ainda melhor do que o primeiro. Temos projeto, temos equipe e apoio político para isso."
No trecho recitado de Freyre, disse: "Eu ouço as vozes/ Eu vejo as cores/ Eu sinto os passos/ De outro Brasil que vem aí".
No programa noturno, houve apenas o discurso ao lado de Marisa. A punição ocorreu porque, segundo o TSE, o candidato petista ao governo da Bahia, Jaques Wagner, fez propaganda de Lula na TV.
Alckmin resumiu alguma de suas propostas. "Quero ser presidente para melhorar a educação (...), para melhorar a saúde (...), para comandar a segurança no país." E, após dizer que o presidente precisa dar o exemplo ao país, fez referência a Lula: "Tem que saber, sim, senhor, o que se passa com seus auxiliares da sala ao lado". O apresentador do tucano voltou a comentar o caso do dossiê. (MO)


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