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Presidente dá posse a novo ministro e defende dar cargo à base aliada
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva defendeu ontem na posse do ministro das
Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a necessidade de ter base aliada, mesmo
que haja críticas de que partidos empregam muita gente
na administração pública.
Lula disse que muita gente
acha congressistas "chatos"
por fazerem pedidos ao governo. "Tanto precisam que
o governo contribua para facilitar e as coisas acontecerem no Congresso, como nós
precisamos que eles contribuam na votação. E tem que
ter base aliada mesmo."
E continuou: "De vez em
quando vejo gente com vergonha, [dizendo] "ah, mas
não pode ter relação assim
porque dizem que estão dando emprego para um partido
ou para outro partido", como
se algum partido que ganhou
a eleição empregasse todos
os inimigos e deixasse os
amigos de fora".
O presidente recomendou
a Padilha diálogo com os
congressistas, brincou com
sua aparência -aos 38 anos,
ele tem cabelos grisalhos- e
chamou sua atenção por não
ter citado os ministros Paulo
Bernardo (Planejamento) e
Dilma Rousseff (Casa Civil).
Padilha disse ser parte da
"geração lulista" e que é um
"honrão" ser seu ministro.
"Faço parte de uma geração
que começou na política e só
se juntou sob a liderança do
senhor. Parecia jogo de futebol em que as torcidas ficam
se digladiando, mas quando
toca o hino, todo mundo
canta uma música só."
Padilha também falou sobre sua estada de quatro
anos na Amazônia, como
médico infectologista.
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