São Paulo, sexta-feira, 29 de outubro de 2004 |
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TODA MÍDIA Nelson de Sá Perto do fim da linha
No Brasil, a Globo e as demais prosseguiam ontem
com a cobertura da Operação
Chacal concentrada na empresa
de investigação Kroll.
- As últimas pesquisas mostram Bush na frente. Ou Kerry na frente. Ou empate. Faça sua aposta. "New York Times" e "Los Angeles Times" já dedicaram reportagens. E ontem o "Washington Post" fez a sua, de ângulo humano: a angústia dos próprios pesquisadores. Num quadro assim, surgiu com imensa repercussão um blog (Mystery Pollster, pesquisador misterioso) voltado a explicar "por que os pesquisadores não se entendem". O VEREDICTO
Lula se move O presidente petista falou, afinal, sobre a abertura dos arquivos da ditadura. No que foi descrito como uma "conversa informal" com Tereza Cruvinel, de "O Globo", Lula "comprometeu-se pela primeira vez com a abertura dos registros". Dele: - Vamos enfrentar essa questão com todo cuidado e responsabilidade. Isso não se resolve com grito de lá ou de cá... É preciso responsabilidade para com a democracia, que custou tanto a todos nós. Mas fiquem todos certos que encontraremos uma solução, na hora certa e da forma certa. Satisfação Também ontem, como destacaram o UOL e outros sites, Clarice, viúva de Vladimir Herzog, viu toda a seqüência de fotos e encerrou a questão: o homem retratado não é, de fato, o jornalista. De Clarice, ao site iG: - Não importa que não era, o fato político ocorreu. Deve haver uma satisfação para a sociedade. O Vlado cumpriu, mais uma vez, um papel importantíssimo. Brasil x Argentina A "Economist" distribuiu conselhos ontem ao Mercosul, depois do insucesso das negociações com a União Européia. Dizendo que "a culpa é dos dois lados", sublinhou que os europeus ofereceram pouca abertura em agricultura, mas que os integrantes do Mercosul são "temerosos de competição e divididos entre eles mesmos". Para a revista, Brasil e Argentina precisam vencer o "protecionismo que usam um contra o outro", o "secretariado fraco" do Mercosul e a "coordenação que é pobre em tudo, das negociações comerciais ao apoio à indústria". Mercosul lento Todd Benson, correspondente do "New York Times" em São Paulo, publicou avaliação bastante parecida, quanto ao incipiente Mercosul e à divisão de Argentina e Brasil. Registrou, da porta-voz da União Européia: - O Mercosul está construindo a si mesmo enquanto negocia conosco. Por sua própria natureza, ele torna lento o processo. Texto Anterior: Voz da igreja: CNBB aprova difusão de documentos secretos Próximo Texto: "Sessão espírita": Deputado diz ter recebido espírito Índice |
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