São Paulo, domingo, 29 de outubro de 2006

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Política de emergência atenua estrago

DA AGÊNCIA FOLHA

Apesar de a seca continuar trazendo prejuízos à população do semi-árido, o Brasil não registra número elevado de mortes relacionadas ao fenômeno há cerca de 60 anos.
Segundo o economista Gustavo Maia Gomes, da Esaf (Escola de Administração Fazendária) do Ministério da Fazenda, autor do livro "Velhas Secas em Novos Sertões" (Ipea, 294 págs.), desde 1942 -quando as políticas emergenciais começaram- o registro de mortes de pessoas e gado deixou de ocorrer em larga escala. "Em meados do século passado, as políticas emergenciais tornaram-se quase automáticas. O efeito destas medidas é positivo, e a mortandade diminuiu drasticamente", disse Gomes.
Ele cita a seca de 1877, quando, segundo documentos pesquisados pela Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), há estimativa de que cerca de 500 mil pessoas tenham morrido no Ceará -número que representava mais da metade da população do Estado na época. (CA)


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