São Paulo, quinta-feira, 29 de outubro de 2009

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SAÚDE

Alencar canta samba e fala em cura do câncer

DA SUCURSAL DO RIO

Bem-humorado e até cantando o clássico samba "A Flor e o Espinho", de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, o vice-presidente José Alencar afirmou ontem que seu tumor regrediu com um "novo veio" no tratamento e disse que acredita na cura do câncer.
"Eu poderei ser curado, ainda que a minha situação seja difícil, porque o tipo de tumor que me acometeu é um tumor violento, recorrente. Ele volta. Eu não sei, não, mas parece que nós descobrimos um [novo] veio, porque ele está diminuindo de tamanho. Então, quem sabe?"
Ele disse não ser merecedor de tamanha "corrente de oração" feita "no Brasil inteiro" para ele.
Após receber o título de sócio emérito da Associação Comercial do Rio de Janeiro -o primeiro concedido pela entidade-, o vice-presidente falou também de dois assuntos recorrentes: juros e câmbio.
Alencar disse aprovar o controle de capitais imposto pelo governo -por meio da taxação de 2% na entrada de recursos estrangeiros no país.
"É uma medida necessária. O governo precisava acenar para alguma coisa que tinha de ser feita para evitar uma supervalorização da nossa moeda em detrimento da economia nacional", argumentou.
O vice-presidente afirmou, porém, que ainda é cedo para avaliar os efeitos do controle de capitais ou se há necessidade de ampliá-lo para impedir que o real continue subindo frente ao dólar.
Alencar repetiu ainda que os juros são "muito altos" e "prejudicam o crescimento do país".


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