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SAÚDE
Alencar canta samba e fala em cura do câncer
DA SUCURSAL DO RIO
Bem-humorado e até
cantando o clássico samba
"A Flor e o Espinho", de
Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, o vice-presidente José Alencar
afirmou ontem que seu tumor regrediu com um "novo veio" no tratamento e
disse que acredita na cura
do câncer.
"Eu poderei ser curado,
ainda que a minha situação seja difícil, porque o tipo de tumor que me acometeu é um tumor violento, recorrente. Ele volta.
Eu não sei, não, mas parece que nós descobrimos
um [novo] veio, porque ele
está diminuindo de tamanho. Então, quem sabe?"
Ele disse não ser merecedor de tamanha "corrente de oração" feita "no
Brasil inteiro" para ele.
Após receber o título de
sócio emérito da Associação Comercial do Rio de
Janeiro -o primeiro concedido pela entidade-, o
vice-presidente falou também de dois assuntos recorrentes: juros e câmbio.
Alencar disse aprovar o
controle de capitais imposto pelo governo -por
meio da taxação de 2% na
entrada de recursos estrangeiros no país.
"É uma medida necessária. O governo precisava
acenar para alguma coisa
que tinha de ser feita para
evitar uma supervalorização da nossa moeda em
detrimento da economia
nacional", argumentou.
O vice-presidente afirmou, porém, que ainda é
cedo para avaliar os efeitos
do controle de capitais ou
se há necessidade de ampliá-lo para impedir que o
real continue subindo
frente ao dólar.
Alencar repetiu ainda
que os juros são "muito altos" e "prejudicam o crescimento do país".
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