UOL

São Paulo, segunda-feira, 29 de dezembro de 2003

Texto Anterior | Índice

OUTRO LADO

"Meu nome foi usado", afirma policial citado

DA REPORTAGEM LOCAL

O delegado Nivaldo Bernardi diz que o seu nome foi "usado" porque ele era chefe da delegacia fazendária quando ocorreram as gravações da PF.
"Como é que posso fazer parte do esquema se eles não têm meu telefone? O Bellini cita o meu nome para fazer um agá com os amigos deles."
Bernardi diz conhecer um diretor da Metron chamado Silvio. Confirma que conversou com ele no dia em que os componentes foram apreendidos.
"Liguei para a Metron e disse que, se o Bellini interferisse, ele seria preso." O delegado diz que nunca recebeu patrocínio nem computadores da Metron. Procurada pela Folha, a Metron não quis se pronunciar.
Em relação à conversa gravada com a Tecnet, ele diz tratar de verba para patrocínio. Da HVA, empresa que aparece nas investigações da Operação Anaconda, Bernardi diz usar o motoboy: "Eu estava cobrando um patrocínio atrasado", diz.
A empresa de segurança citada na conversa é "só uma brincadeira com um colega".
Para frisar que não tem relações com o grupo preso, Bernardi conta ter afastado o agente César Herman Rodriguez da delegacia fazendária "pelas informações que tinha dele".



Texto Anterior: Operação Anaconda: Delegado é acusado de liberar contrabando
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.