São Paulo, sábado, 29 de dezembro de 2007

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Ainda sem ponte, fronteira entre Brasil e Guiana não é fiscalizada

Brasileiros pagam R$ 3 para chegar de barco a Lethem, onde fazem compras

DOS ENVIADOS A BONFIM (RR)

A ponte sobre o rio Itacutu, obra do Comando do Exército e do Ministério dos Transportes orçada em R$ 11,4 milhões, ainda é um esqueleto de aço à espera de mais concreto na fronteira do Brasil com a Guiana em Bonfim (RR), principal acesso brasileiro para o país vizinho.
Sem a conclusão da ponte, não existe, na avaliação do Consulado da Guiana em Boa Vista (RR), uma fronteira aduaneira (fiscalizada) com o Brasil. Por isso a reportagem não teve permissão para seguir de Lethem ao interior da Guiana em carro com placas brasileiras.
A travessia do rio, para chegar até a Guiana, ainda é feita de balsa ao lado da ponte em construção (R$ 20 por veículo, sem direito a nota fiscal).
Ao menos sete barcos de oito metros de comprimento, a motor, atravessam pessoas, acompanhadas de motos, malas e bicicleta. O rio é estreito.
A passagem de barco custa R$ 1, caso o destino do passageiro seja a margem logo à frente, e R$ 3, se o cliente quiser subir um pouco o rio e desembarcar no comércio de Lethem, cidade da Guiana.
Os preços atraem brasileiros até de Manaus, diz o barqueiro Roberto Martins de Souza, 20, que define seu idioma como "inglês jamaicano".


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