DA REPORTAGEM LOCAL

Advogados dos réus absolvidos por João Carlos da Rocha Mattos vêem influência da Operação Anaconda na revisão das sentenças.
"As penas foram fixadas em patamares desarrazoados, pois são réus primários e sem antecedentes", disse Dora Cavalcanti Cordani, advogada de Enrico Picciotto e Francisco Calandri Guimarães. Ela vê, no tribunal, "o sentimento de rever o que o juiz fez". "Eu acredito que a Operação Anaconda influenciou na decisão da Quinta Turma", diz Omar Tahan, advogado de Ibraim Borges Filho. Ele entrou com habeas corpus no STJ.
Ronaldo de Souza Jr., advogado de Sérgio Chiamarelli Júnior, recorreu da decisão. Chiamarelli alegou no processo que exercia a função de gerente e que "só operava no mercado com supervisão e conhecimento da diretoria, inclusive de Enrico Picciotto, que é o verdadeiro dono da Split".
A Folha não localizou Fábio Pazzanese Filho. Seu ex-advogado, Cássio Pinto César Júnior, preferiu não se manifestar. (FV)

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